R7

O jornalista sofria de Mal de Parkinson e desde 2005 lutava para combater a doença degenerativa; morte foi confirmada pela família


Gil Gomes morreu aos 78 anos, nesta terça-feira (16), em São Paulo. O ex-repórter policial passou mal na segunda-feira (15) e foi encaminhado desacordado ao Hospital São Paulo, na zona sul da capital paulista, mas não resistiu. A informação foi confirmada pela família do jornalista. 

De acordo com a família, a morte de Gil foi comunicada pelos médicos no início da manhã. A causa não foi divulgada. 

 — Ele estava na casa da filha dele. Passou mal ontem e foi encaminhado ao Hospital São Paulo. Passou a noite no hospital. Hoje de manhã recebemos a notícia. Ele estava com um grau de Parkinson muito avançado. Não sabemos a causa da morte ainda. 

Gil sofria de Mal de Parkinson e desde 2005 lutava para combater a doença degenerativa que o fez perder o equilíbrio, além de ter dificuldades de se mover e sofrer com tremores. 

O jornalista era casado com Eliana Izzo, sua segunda mulher, com quem teve duas filhas — Flávia e Nathalie. Antes dela, Gil ficou por 14 anos com a escritora Ana Vitória Vieira Monteiro. Juntos, eles tiveram três filhos: Daniel, Vilma e Guilherme — que morreu ainda jovem vítima de uma hepatite C. O jornalista também deixou quatro netos. 

Gil Gomes se tornou um dos grandes nomes do rádio e da televisão brasileira por seu trabalho no jornalismo investigativo. O ex-repórter iniciou sua carreira na extinta Rádio Marconi, na década de 1960. Entre os anos 1991 e 1997, Gil conquistou o grande público na televisão ao integrar o time de repórteres do extinto Aqui Agora, programa do SBT. Na ocasião, ele chamou a atenção por conta da linguagem popular e da dramatização que fazia para narrar as reportagens sobre crimes. 
As aparições de Gil eram marcadas com um gesto característico que ele fazia com a mão.