Era por volta das 22 horas, do dia 13 de janeiro do ano passado, quando Vinicius Viana Pires, na época com 17 anos, foi morto nas proximidades de sua residência, localizada na Rua Presidente Figueiredo, Centro de Santa Rita. 

Um ano depois do homicídio, os autores Júlio César Guimarães e Maikon Guimarães, ambos irmãos, foram julgados em júri popular realizado nesta quinta-feira (24). 

Durante a sessão presidida pela juíza Karine Lopes de Castro, cinco testemunhas, contarias e a favor dos acusados foram ouvidas. 

De acordo com denúncia do Ministério Público, a dupla em companhia de dois menores, armados com faca e facão, atingiu a vitima com pelo menos 23 perfurações, vindo a falecer no outro dia, fato ocorrido em conseqüência de uma rixa entre as partes envolvidas. 

Após o fato Júlio César, vulgo “Céará”, foi preso em seguida. Já Maikon veio a ser localizado quase um mês depois do ocorrido. 

Durante interrogatório, os denunciados confessaram autoria do delito, pela alegação de terem sofrido ameaças por parte da vitima. 

Ao final do julgamento, a sentença foi lida de pé pela magistrada. Maikon e Júlio César, foram condenados a seis anos de reclusão em regime aberto.


O corpo de jurados não acatou a alegação de homicídio qualificado, impossibilitando a defesa da vítima, assegurado pela acusação. A promotora de justiça, Karine Guará, entendeu que prevaleceu a vontade soberana do conselho de sentença.

A Defensora Pública, Jaqueline Sampaio, comemorou o resultado, aplicado a seus clientes.