Dados do Portal da Transparência da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) revelam que o governo Flávio Dino (PCdoB) arrecadou, de 1º de janeiro até hoje (30), o montante de R$ 31.166.890,41 somente com a cobrança do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A média é de mais de R$ 1 milhão em receita do referido tributo por dia, para satisfação dos comunistas, que comemoram, inclusive com propaganda no rádio, na TV e nas redes sociais, a queda de mais de 60% do índice de inadimplência.
O saldo fiscal expressivo é resultado direto das blitze frequentes de trânsito realizadas pela Companhia de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRV), que têm obrigado um número crescente de contribuintes a pagarem o IPVA, sob pena de terem seus bens apreendidos e leiloados, caso não paguem o imposto pendente.
Obviamente, este blog é contra a prática da sonegação. Por outro lado, alerta para a a inversão de prioridades na atuação das forças de segurança pública nessa questão específica. Enquanto o governo estadual emprega contingente policial numeroso e disponibiliza a maior logística possível para flagrar e punir condutores que não estejam com o IPVA em dias, as patrulhas nas comunidades e nos aglomerados urbanos são tímidas, incapazes de reprimir os crimes contra a vida, de modo a proporcionar sensação de segurança aos cidadãos.
Se nas blitze, a CPRV têm à disposição uma frota de guinchos e até equipamentos que identificam os devedores pela placa do veículo, nos bairros dominados por facções criminosas e pelo tráfico são raras as incursões com efetivo capaz de fazer frente à bandidagem e impor a autoridade do Estado.
Mais preocupado em fazer caixa, os comunistas usam e abusam da máquina pública para perseguir os cidadãos de bem que, por fatores como a defasagem salarial ou mesmo o desemprego, deixam de cumprir suas obrigações tributárias.
Para desgosto geral, os mesmos governantes não demonstram a mesma disposição para coibir assaltos, homicídios, latrocínios, as mortes no trânsito e o tráfico de drogas, que está na raiz de toda a bandidagem.
Daniel Matos
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