AO FINAL DO JULGAMENTO, ADIEL DUTRA “RAIMUNDÃO” FOI ABSOLVIDO DA ACUSAÇÃO, JÁ JOSIEL RIBEIRO FOI CONDENADO HÁ 12 ANOS EM REGIME SEMI-ABERTO ATÉ QUE SE TRATE DE UM PROBLEMA DE SAÚDE, POR FIM DEVE CONCLUIR A PENA NO PRESÍDIO DE ROSÁRIO


Durou quase 14 horas, o julgamento considerado mais longo da historia da cidade. Sentou no bando de réus, Josiel Ribeiro Alves e Adiel Dutra da Silva, vulgo “Raimundão”. Ambos acusados da morte do jovem Glimerson Mendes Diniz, conhecido por “Gugu”. 

Segundo consta no procedimento investigatório policial, os dois em posse de uma arma de fabricação caseira do tipo “Garrucha”, ceifaram a vida da vitima, conforme comprovado em exame cadavérico, fato ocorrido na noite do dia 16 de novembro de 2014, nas proximidades da Avenida General Rivas, em Santa Rita.  

Os trabalhos deram inicio com os depoimentos das seis testemunhas de acusação, em seguida a declaração contraditória dos acusados. 



Os debates começaram com o Ministério Público que pedia a pena máxima para os dois acusados, sustentando a tese de que Josiel praticou o crime por motivo fútil, seguido de “Raimundão” que dificultou a defesa da vitima. Segundo a promotora Karine Guará, a dupla concorreu de forma ativa para a prática do delito, sendo comprovada a materialidade e autoria. 


Os advogados Olivia Castro Santos e Rude-Ney Lima Cardoso tentaram passar para o corpo de jurados de que Josiel autor confesso praticou o homicídio sobre violenta emoção e justa provocação da vitima. 


A Defensora Pública Jaqueline Sampaio de Castro saiu em defesa de Raimundão, disse que seu cliente esteve na cena do crime apenas como participe que conduzia a motocicleta. 


O tribunal do júri popular foi presidido pelo juiz de direito, Samir Mohana, que leu a sentença condenatória por volta das 23h, desta terça-feira (4), momento acompanhado atentamente por familiares e amigos das partes envolvidas. 


Ao final do julgamento, Adiel Dutra “Raimundão” foi absolvido da acusação,  Já Josiel Ribeiro foi condenado há 12 anos em regime semi-aberto até que se trate de um problema de saúde, por fim deve concluir a pena em regime fechado no presídio de Rosário. 


Em uma breve avaliação dos trabalhos o juiz Samir Mohama disse que o resultado prevaleceu à vontade soberana dos jurados, chamando a atenção para mais dois novos julgamentos, marcados para acontecer no dia 26 de outubro e 04 de novembro, do corrente ano.