COM O RESULTADO, O CORPO DE JURADOS ACATOU A TESE DO MINISTÉRIO PÚBLICO


Após um ano e onze meses encarcerado no presídio de Rosário, Renato de Jesus Botelho sentou ao banco de réus, nesta quinta-feira (26) por homicídio qualificado com emprego de arma de fogo. 

O tribunal do júri foi presidido pelo Juiz de direito Samir Mohana, composto pela promotora de Justiça Karine Guará, advogado de defesa Jonilson Santos Lemos JR e o conselho de sentença formado por sete jurados. 


O crime aconteceu em frente a casa do pai da vitima, localizada na Travessa da Ferrovia, por volta das 12 horas do dia 09 de novembro de 2015. João Carlos Serejo, vulgo “Joãozinho” foi morto com um tiro, disparado pelo próprio cunhado. De acordo com informações, o acusado teria retornado ao local para certificar se “Joãozinho” teria realmente morrido. caso contrario, terminaria o serviço. 

Ao tomar conhecimento do fato, uma equipe policial saiu em diligencia, localizando o responsável em sua residência, sendo preso em flagrante. 

A primeira testemunha a depor foi o pai de João Carlos Serejo que estava no momento do homicídio. Durante relato disse que o denunciado havia chegado em uma motocicleta, buzinando e chamando pela vitima, instante em que perguntou se era o mesmo que estava apelidando-o de “Barata”. Naquele instante sacou um revolver e, sem chance de defesa, surpreendeu "Joãozinho" com um tiro no tórax.

Durante o debate oral, o Ministério Público sustentou que o crime foi praticado por motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vitima. Já o advogado de defesa argumentou que após cumprir quase dois anos em regime fechado poderia diminuir a pena do seu cliente. 

A sentença foi proferida por volta das 18h30min. Renato de Jesus Botelho foi condenado a dezessete anos e três meses de reclusão. Com o resultado, o corpo de jurados entendeu a tese do ministério público