PRESIDENTE DEVE SANCIONAR COM VETOS PARCIAIS A PROPOSTA APROVADA PELA CÂMARA.


O presidente Michel Temer deve sancionar com vetos parciais a proposta que regulamenta a terceirização no país mas, sob pressão da base aliada e empresários, desistiu de aprovar um projeto mais brando. 

A ideia inicial era fundir as propostas da Câmara, aprovada na semana passada e considerada muito dura por integrantes do governo e por sindicatos, com a analisada pelo Senado, com pontos mais "leves". 

O problema é que deputados governistas consideraram que essa opção seria um "desprestígio público" à Câmara e Temer recuou. 

Durante um jantar com o presidente, empresários também pressionaram pela aprovação do texto votado pelos deputados. 

Agora, segundo informações da Folha de S. Paulo, a proposta é que os pontos mais relevantes do texto sobre terceirização do Senado, como as salvaguardas aos trabalhadores, sejam incluídos no relatório da reforma trabalhista, preparado pelo deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). 

O discurso de auxiliares presidenciais é que a junção acelere a tramitação da reforma trabalhista no Congresso, o que será tratada como a próxima bandeira política do governo.