EIKE ESTÁ PRESO NO COMPLEXO DE GERICINÓ, ZONA OESTE DO RIO, DESDE O DIA 30 DE JANEIRO.


O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) negou, nesta quarta-feira (8), o pedido de habeas corpus solicitado pela defesa do empresário Eike Batista. O pedido foi negado pela maioria dos desembargadores da 1ª Turma do tribunal.

O pedido foi negado pelo desembargador Abel Gomes, acompanhado do voto do presidente da turma, desembargador Paulo Espírito Santo. O desembargador Ivan Athié votou favorável a liberdade para Eike. 

O advogado do empresário, Fernando Martins, informou que vai recorrer da decisão ao Superior Tribunal de Justiça. 

Entre as razões citadas pelos desembargadores pela manutenção do encarceramento de Eike, está a viagem dele aos Estados Unidos pouco antes da decretação de sua prisão, o que poderia ter representado uma tentativa de fuga. 

O empresário Eike Batista foi preso por agentes da Polícia Federal no dia 30 de janeiro, na 34ª fase da Operação Lava Jato, após desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, procedente de Nova York. Eike está preso no Complexo de Gericinó, zona oeste do Rio de janeiro. 

Proprietário do grupo EBX, Eike é suspeito de lavagem de dinheiro em um esquema de corrupção que atinge o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que também está preso.