SÃO 2 MIL FERIDOS APÓS TERREMOTO, E NÚMEROS PODEM AUMENTAR


O presidente do Equador, Rafael Correa, informou no domingo que, até o momento, 350 pessoas morreram e 2.068 ficaram feridas após o terremoto de 7,8 graus na escala Richter que abalou a região norte do litoral do país no sábado, embora tenha acrescentado que há muitos corpos entre os escombros. 

"Temo que esse número aumentará porque continua a remoção de escombros", disse Correa em suas primeiras declarações no país após retornar da Europa, onde participou de um fórum acadêmico organizado pelo Vaticano. 

O presidente equatoriano já percorreu várias regiões afetadas pelo terremoto como as cidades de Manta, Portoviejo e Tarqui, onde falou e escutou as pessoas afetadas. 

Correa considerou que "a tragédia é muito grande" e disse que "há ainda muitos corpos entre os escombros", mas afirmou que o país saberá "seguir em frente". 

Ele também afirmou que 10 mil membros das Forças Armadas e 4.005 policiais estão nas regiões mais afetadas, e os hospitais estão funcionando corretamente para dar assistência aos feridos.

Segundo Correa, as equipes e protocolos estão funcionando adequadamente sob a coordenação da Secretária Nacional de Gestão de Riscos (SNGR). 

O presidente, que enviou uma mensagem de "infinito amor" e um "abraço solidário" a quem perdeu entes queridos, expressou sua gratidão aos bombeiros, soldados, policiais e funcionários que se mobilizaram perante a catástrofe. 

Correa também agradeceu as mensagens de solidariedade de governos da "Pátria Grande" latino-americana e disse que o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy; a presidente do Brasil, Dilma Roussef; o líder argentino, Mauricio Macri; e o colombiano Juan Manuel Santos expressaram seu apoio perante a situação vivida por seu país. 

"Muito obrigado à Pátria Grande, ao mundo inteiro pela solidariedade", disse o governante, acrescentando que o terremoto de sábado foi "a maior tragédia dos últimos 67 anos", desde o tremor de Ambato no dia 5 de agosto de 1949. (AE)