Doença matou 839 pessoas em 2015, 80% mais do que os óbitos registrados no ano anterior; além da dengue, o mosquito é o vetor do zika vírus e da febre chikungunya


Dados do Ministério da Saúde mostram que 2015 foi um ano de alto crescimento dos casos de dengue e de temor ao mosquito Aedes aegypti no Brasil. Segundo a pasta, até a primeira semana de dezembro foram registradas 1.587.080 ocorrências da doença em todo o País, quase o triplo em relação a 2014, quando foram notificadas 569.160 infecções por dengue. 

O Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério aponta que nesse período entre janeiro e dezembro, a região Sudeste registrou o maior número de casos prováveis – 997.268, representando 62,8% em relação ao total do País. O Nordeste ocupou o segundo lugar (293.567 casos, com 18,5% do total), seguido do Centro-Oeste (211.450 casos, com 13,3%), Sul (53.106 casos, com 3,3%) e Norte (31.689 casos, com 2%). 

No entanto, quando analisadas as ocorrências de acordo com o tamanho da população, a região Centro-Oeste é a campeã: 1.389,3 casos por 100 mil habitantes, seguida do Sudeste, com 1.171,7 casos por 100 mil habitantes. 

Mortes 

Em 2015, 839 pessoas morreram contaminadas por dengue no País. Em comparação a 2014, houve um aumento de 80,4%, quando foram notificadas 465 mortes. A região Sudeste teve o maior número de óbitos (557), seguida pelo Centro-Oeste (122), Nordeste (117), Sul (27) e Norte (16).