Os policiais civis decidiram pela continuidade do movimento grevista no Maranhão, em assembleia geral da categoria realizada na tarde desta quarta-feira (5), no Plantão Central do Bom Menino, em São Luís. A paralisação foi iniciada na segunda-feira (3).


De acordo com o sindicato, 2.166 policiais entre comissários, investigadores, escrivães, auxiliares de pericia médico legal, motoristas e operadores de rádios estão paralisados em todo o Estado. Apenas 30% do efetivo está nas delegacias, conforme determina o artigo 9º, da Lei 7.783/89.

São atendidos somente os casos de prisão em flagrante delito decorrentes de crimes inafiançáveis, crimes hediondos, contra a criança e adolescente, idoso, Lei Maria da Penha, e expedição de requisição de exame de corpo de delito.

A categoria reivindica melhores condições de trabalho, ampliação do efetivo de oficiais da corporação e reestruturação do subsídio com base nas tabelas apresentadas pelo governo do Estado.

Em nota enviada à imprensa nesta quarta, a Secretaria de Estado da Gestão e Previdência (Segep) argumentou que “o limite de 60% não é destinado somente para o Poder Executivo, mas sim para todos os demais poderes” e que “o Relatório de Gestão Fiscal é previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal e é publicado quadrimestral, sendo que o limite de 39% apontado pelos grevistas é correspondente a todos os gastos consolidados até abril de 2015″. 

A Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento (Seplan) afirmou que “realiza o monitoramento mensal das receitas e despesas, com a finalidade de acompanhar e projetar os gastos com pessoal, para que estes não ultrapassem os limites dispostos na Lei”.