Em cumprimento a uma determinação judicial, na terça feira(20), uma equipe de policiais federais fechou, no município de Anajatuba, a Rádio Anajá FM.
A Justiça Federal atendeu uma representação do Ministério Público Federal, de acordo com informações dos federais, a rádio se dizia comunitária, no entanto, estava sendo utilizada para beneficiar a administração municipal, sob a batuta do prefeito Helder Lopes Aragão, suspeito de inúmeras irregularidades, sem contar, ainda, que possuía vários contratos comerciais, o que é proibido por lei, já que a mesma, como dito anteriormente, tinha cunho comunitário.
Segundo o delegado que comandou os trabalhos, a rádio estava sendo usada para descredibilizar às investigações que vem sendo realizada pelos órgãos de controle, como Ministério Público Estadual, Polícia Federal e, ainda, a imprensa nacional e local contra uma série de falcatruas amplamente divulgada.
Vale ressaltar, também, que embora a concessão tenha sido liberada para uma associação de moradores, que tem como presidente o motorista do prefeito e ex-vereador do município – Antônio José Gonçalves, todos os equipamentos foram comprados pelo Executivo Municipal.
O prefeito Helder Aragão é suspeito de participar de um suposto esquema de desvio que ultrapassa a casa dos 12 milhões em verbas públicas.
A denúncia já foi feita pelo jornal Extra, e ganhou destaque na imprensa nacional após reportagem do quatro “Cadê o dinheiro que tava aqui?”, do Fantástico. Temendo ser preso, Helder Aragão impetrou habeas corpus preventivo no Tribunal de Justiça do Estado, o qual foi denegado.
Na semana passada, a Procuradoria Geral de Justiça designou o promotor Carlos Augusto Soares para assumir a titularidade em Anajatuba.
Desde então, comentários na cidade dão conta que o prefeito Helder Aragão tem perdido o sono, haja vista que, para quem não sabe, o promotor Carlos Augusto é o mesmo que no ano passado, representou pelo afastamento do prefeito de Humberto de Campos – Raimundo Nonato dos Santos, acusando de ter fraudado licitações para construir praças na cidade, com recursos oriundos de convênios com o governo estadual.
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