Diversas
comunidades quilombolas que compõe os Municípios de Santa Rita, Itapecuru Mirim
e Miranda do Norte, interditaram na manhã de hoje(23), a estrada de ferro
Carajás pertencente a empresa vale. Mais de cinquenta comunidades participaram
do movimento.
O objetivo
da manifestação que segue por tempo indeterminado é chamar atenção dos órgãos públicos competentes para os
diversos problemas que os atingem.
Eles pedem
junto ao INCRA e ITERMA, a regularização de suas terras. segundo os presidentes
de associações comunitárias praticamente todos os processos que pedem a
legalidade definitiva está parado nesses órgãos a muitos anos.
Outras
exigências feitas pelos moradores, diz respeito a empresa vale. Eles alegam que
estão sendo prejudicados com o trafego de caminhões usados pela companhia na
duplicação da ferrovia. com isso, acabam destruindo as estradas.
Outra
reivindicação são as rachaduras nas casas causadas pela trepidação na passagem
do trem, construção de escolas, construção de poços artesianos entre outros.
Vários
movimentos sociais estão dando apoio as comunidades como a federação dos trabalhadores do estado do
Maranhão(FETAEMA), sindicatos dos trabalhadores rurais das cidades de Santa Rita,
Itapecuru –Mirim e Miranda do Norte, pastoral da terra, e estudantes de escolas
do eixo Carajás.
Os
manifestantes dizem que só deixarão o local depois de terem seus pedidos
atendidos.
2 Comentários
Vão procurar trabalhar minha genti, parem com essa de ficar querendo as coisas só na base do pede pede, querem chamar atenção das autoridades vao pra sede do governo do estado! Vao fazer roça, querem viver só de bolsas... aff!
ResponderExcluirÉ facil mandar o outro trabalhar quando não é o seu modo de vida que está sendo prejudicado por um empresa que ganha milhões e milhões às custas do seu Estado e que nada faz para amenizar os danos causados por ela própria. Antes de sair por aí reproduzindo discursos midiáticos, procure se informar sobre os impactos socioambientais sofridos por essas comunidades.
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