No meio político já são fortes os burburinhos dando conta que o Deputado Estadual Zé Carlos(PT), ex-Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal no Maranhão está em pânico com o desenrolar da Operação Cartago, da Polícia Federal.
Deflagrada na manhã da última segunda-feira(18), a operação tem como objetivo desarticular fraudes no financiamento de imóveis da Caixa Econômica Federal-CEF, segundo as investigações, as fraudes encontradas nas Agências da Caixa totalizaram movimentações superiores a R$ 500 milhões.
Foram cumpridos ao todo 44 mandados judiciais, sendo 19 de busca e apreensão, 18 de condução coercitiva e sete de comunicações de suspensão da função pública. Participaram da operação 121 policiais federais.
Servidor Público Federal, o Deputado Zé Carlos que iniciou sua carreira na Caixa Econômica Federal (CEF) no ano de 983, onde logo torou-se chefe do Setor de Fiscalização de Obras, após passar por vários cargos na (CEF), em 1995 ocupou o cargo de Gerente de Mercado no Escritório de Negócios em São Luís. Em 2003 assumiu a Superintendência Regional da CEF no Maranhão. Deixou a superintendência em 2011 para concorrer ao mandato de deputado estadual pelo PT, que exerce atualmente, e nesta eleição de 2014, concorre a vaga de Deputado Federal.
Com tantos anos de serviço prestado à Caixa Econômica Federal (CEF), Zé Carlos certamente não tem dificuldade de descrever as formas com que a quadrilha agira. Bastava alguém se dirigia à Caixa Econômica Federal (CEF) para adquirir um imóvel por meio dos programas sociais do Governo Federal para a as irregularidades começarem.
O esquema fraudulento na carteira de financiamento de imóveis na CEF, começou quando Zé Carlos ainda ocupada o cargo de Superintendente no ano de 2010.
Com o desfecho da Operação Cartago, funcionários, gerentes e superintendentes já teriam sido afastados pela Justiça Federal de suas funções na Caixa Econômica Federal do Maranhão por conta das práticas ilegais de cobrança de taxas na obtenção de imóveis por clientes desavisados.
A investigação constatou que empregados da Caixa criaram empresas fictícias em nome de parentes. Essas empresas passaram a ser contratadas pelo banco para prestar serviços como correspondentes bancários imobiliários. Embora fossem realizados diretamente pelos clientes os contratos, mencionavam as empresas como intermediárias. Essa situação rendia o pagamento indevido de comissões.
Em uma única Agência da CEF durante o ano de 2010, verificou-se que todos os contratos de financiamento firmados eram fraudulentos. Os envolvidos no esquema criminoso responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de gestão fraudulenta, estelionato, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, advocacia administrativa, violação de sigilo funcional, inserção de dados falsos e sonegação fiscal.
Além da Dimensão Engenharia do empresário Antonio Barbosa Alencar, outra grande Construtora do Maranhão é acusada de fazer parte da quadrilha envolvida no esquema.
Outra curiosidade envolvendo o nome do Deputado Zé Carlos é o fato de um de seus irmãos, possuir livre trâmite na Caixa Econômica Federal no Maranhão e grande relações com Construtoras da Capital.
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