A criança morava na localidade Soledade, em Caxias, no maranhão e morreu vitima de calazar nesta semana na cidade de Teresina no Piaui. Para tentar salvar a menina, familiares foram buscar atendimento na cidade vizinha, Teresina, mas acreditam não terem sido bem atendidos. Além de reclamar do atendimento no Hospital Infantil, denunciam os profissionais que atenderam sua filha, pelo crime de negligência médica. A pequena Maria Eduarda Carvalho Silva apresentava um quadro febril que já durava alguns dias.
Preocupados, os pais da garota buscaram atendimento na rede pública de saúde. O pai, Raimundo Pereira, afirma que no Hospital Infantil deu a menina apenas dose de dipirona e foi orientado a voltar para casa com ela.
“No dia seguinte, ela voltou a ter febre, mais alta. Nós a levamos de novo para o Hospital. Chegamos lá, eles deram uma dipirona e disseram que iam aplicar um soro porque estava muito fraca e depois voltamos pra casa”, disse o pai.
Entre o primeiro e o terceiro atendimento, se passaram uma semana e Maria Eduarda não apresentava melhoras. No dia 11, os pais retornaram com a menina para o HI em busca de socorro. Mas, outro agravante complicou ainda mais o quadro de saúde de Maria Eduarda.
“Cadê o medico daqui que estou precisando com urgência”, perguntou o pai da criança para as atendentes. E elas responderam: “não tem médico”. Após meia hora de espera, às pressas, a pequena Maria Eduarda foi levada para Teresina, capital do Piauí, os médicos ainda tentaram salvar a vida da criança, mas, ela acabou morrendo.
No diagnóstico, as causas apontaram além do quadro febril, uma infecção pulmonar, hepatite e anemia, doenças agravadas pelo Calazar, que levou a criança a óbito.
Ainda segundo o pai da menina, a médica que atendeu eles em Teresina, lamentou pela morte da e disse que se tivesse recebido o tratamento adequado, não teria acontecido isso. A direção do Hospital Infantil informou que vai apurar o procedimento dos profissionais de saúde, inclusive o médico, que atendeu Maria Eduarda.
Bebê
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